A situação se agrava ainda mais quando consideramos a dispersão da fumaça para além das fronteiras nacionais. Países vizinhos, como Uruguai e Argentina, também sofrem com a poluição gerada pelos incêndios, tornando o fenômeno ainda mais abrangente. Segundo Longo, levando em conta as áreas afetadas nos países vizinhos e no Oceano Atlântico, a superfície atingida pela fumaça no último domingo chega a impressionantes 10 milhões de km².
A cidade de São Paulo figura como um dos locais mais afetados pela fumaça, registrando níveis alarmantes de poluição atmosférica. No dia 9 de agosto, a metrópole brasileira teve seu ar classificado como o mais poluído do mundo, impactando a saúde e a qualidade de vida dos seus habitantes.
Diante desse cenário preocupante, autoridades e especialistas reforçam a importância de medidas de combate aos incêndios florestais e de preservação ambiental. A devastação causada pelo fogo tem repercussões não apenas locais, mas também regionais, demonstrando a urgência de ações para conter a destruição e proteger a biodiversidade da região amazônica e de todo o ecossistema sul-americano.