Especialistas defendem a redução da velocidade nas vias expressas como medida para salvar vidas no trânsito de São Paulo

A redução da velocidade nas vias expressas tem sido um tema controverso e de grande importância para a segurança no trânsito. Especialistas concordam que a medida pode contribuir significativamente para a redução de mortes, embora possa não ser popular entre a população.

Durante uma sabatina conduzida pela Folha/UOL, o candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PSOL, Guilherme Boulos, afirmou que, se eleito, não adotará a redução de velocidade nas marginais, seguindo uma decisão baseada na rejeição que tal medida teve durante a gestão do ex-prefeito Fernando Haddad.

No entanto, o equilíbrio entre as políticas públicas e a vontade da população é crucial, como ressaltou o deputado, pois o governante não pode se afastar do pensamento e do sentimento dos cidadãos que o elegeram para governar. Especialistas como Hélio Dias do Observatório Nacional de Segurança Viária defendem que a política pública deve prevalecer sobre a popularidade do gestor, pois nem sempre a voz do povo reflete as melhores decisões em termos de segurança viária.

Para garantir a fluidez do trânsito, além da redução de velocidade, é necessário investir em soluções de engenharia, como alargamentos e construções de vias marginais. Exemplos como a gestão de Fernando Haddad, que implementou a redução de velocidade nas marginais em São Paulo, mostraram resultados positivos, com redução significativa de acidentes graves e fatais.

Atualmente, a cidade de São Paulo enfrenta um aumento alarmante no número de mortes no trânsito, o que ressalta a importância de debater medidas como a redução de velocidade para garantir a segurança dos cidadãos. Embora possa haver resistência inicial da população, é fundamental trazer essa discussão de volta à pauta e buscar o melhor equilíbrio entre segurança viária e necessidades de mobilidade urbana.

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