O Corpo de Bombeiros foi acionado e prontamente iniciou os trabalhos de combate ao incêndio, que se espalhou rapidamente devido à vegetação seca e à baixa umidade do ar. Diante da gravidade da situação e da altura das chamas, as autoridades universitárias decidiram pela suspensão das aulas, visando garantir a segurança de docentes, estudantes, técnicos e demais servidores da instituição.
A comunidade acadêmica foi orientada a deixar o campus com o apoio dos porteiros e vigilantes, sendo disponibilizado o ônibus Intercampi para facilitar a retirada. Esta não foi a única ocorrência de incêndio na região, uma vez que os bombeiros lutam há cinco dias para controlar um fogo no Parque Estadual do Pau Furado, em Uberlândia.
Neste caso, 24 bombeiros, 16 brigadistas, 13 viaturas e um helicóptero estão empenhados nas operações de combate às chamas, que também têm encontrado obstáculos devido ao relevo acidentado no interior do parque. Além disso, outras oito unidades de conservação no estado de Minas Gerais também apresentam focos de incêndio, reflexo da estiagem prolongada que assola a região.
Uberlândia, por exemplo, enfrenta uma sequência de 139 dias sem chuva, conforme dados do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia). A situação se agrava em Belo Horizonte, onde a última chuva foi registrada em abril e uma densa nuvem de fumaça tem coberto a cidade, tornando o ar insalubre para a população. A preocupação com as queimadas e seus impactos ambientais e de saúde se torna cada vez mais urgente em meio a essa realidade preocupante.
