O destaque ficou por conta da inflação ao produtor, com o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) recuando de 0,93% para 0,11%. Além disso, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) também teve uma contribuição importante para a redução da inflação, com a mudança da bandeira tarifária de amarela para verde em agosto.
Dentre as classes de despesa que registraram decréscimo em suas taxas de variação, destacam-se Educação, Leitura e Recreação, Habitação, Despesas Diversas e Transportes. Passagens aéreas, tarifas de eletricidade residencial, serviços bancários e gasolina foram alguns dos itens que mais contribuíram para esse movimento de queda nos preços.
Por outro lado, grupos como Saúde e Cuidados Pessoais, Vestuário, Comunicação e Alimentação apresentaram avanço em suas taxas de variação. No setor da construção civil, a taxa de inflação se manteve estável, com variação em torno de 0,70% tanto para materiais quanto para mão de obra, apesar de uma redução significativa no preço de materiais e equipamentos.
Os três grupos componentes do Índice Nacional do Custo da Construção (INCC) também registraram recuo na passagem de julho para agosto. Materiais e Equipamentos, Serviços e Mão de Obra tiveram suas taxas de variação reduzidas, refletindo um cenário de moderação nos preços no setor da construção civil.
Esses dados refletem uma tendência de desaceleração da inflação, principalmente influenciada pela queda nos preços das commodities e por mudanças nas tarifas e nos preços de produtos e serviços.