Após concluírem as investigações, a Polícia Civil indiciou Natalia em agosto por homicídio com dolo eventual, que ocorre quando se assume o risco de matar. A defesa da ré, feita por Tatiane Forte, refutou a denúncia recebida pela Justiça, alegando que o Ministério Público não apresentou elementos suficientes para embasar a acusação.
Apesar da contestação da defesa, a Justiça concedeu a Natalia o direito à ampla defesa e ao contraditório, respeitando o devido processo legal. O laudo produzido pelo Instituto Médico Legal (IML) indicou que a causa da morte de Chagas foi decorrente da inalação do fenol durante o procedimento estético na clínica.
Segundo o laudo, o empresário sofreu uma parada cardiorrespiratória devido a um edema pulmonar agudo causado pela inalação do agente químico fenol. O ácido volátil presente no fenol levou a alterações em diversos órgãos, comprometendo sua função respiratória e resultando na morte do paciente.
A família de Henrique Chagas emitiu uma nota, ratificando a conclusão do IML sobre a causa da morte e pedindo por uma resposta rápida da Justiça. Eles alegam que Natalia causou a morte de forma cruel e esperam que a ré seja presa preventivamente, considerando a gravidade do caso.
O caso continua em andamento na Justiça de São Paulo, onde Natalia responderá pelo crime de homicídio com dolo eventual, aguardando o desenrolar do processo para esclarecer os fatos e provar sua inocência.