Além disso, o TikTok e o YouTube também foram citados por uma parte dos candidatos, representando 3,3% e 1,2% das redes informadas, respectivamente. Surpreendentemente, quatro concorrentes revelaram ter perfis no aplicativo de namoro Tinder. Esses dados refletem o crescente uso das redes sociais como ferramenta de comunicação e marketing político.
No entanto, a maioria das candidaturas (59,3%) não informou nenhuma rede ao TSE, apesar de ser um requisito obrigatório. Essa falta de transparência pode afetar a visibilidade dos candidatos nas plataformas, pois, de acordo com uma nova regra aprovada pelo TSE, as plataformas de redes sociais devem excluir os candidatos que não informaram suas contas dos sistemas de recomendação aos usuários.
Apesar do aumento no número de candidatos que declararam suas redes sociais em comparação com as eleições anteriores, ainda existe uma porcentagem significativa de candidaturas que não cumprem essa exigência. O pesquisador Victor Piaia ressaltou que a digitalização das campanhas políticas tem se intensificado, mas a baixa declaração de redes sociais pode ser explicada pela presença de candidaturas locais e pequenas.
É interessante observar que houve um crescimento expressivo no uso do TikTok por parte dos candidatos, indicando uma possível tendência de utilização estratégica da plataforma. Por outro lado, o YouTube teve uma queda no número de declarações, o que contrasta com o alto número de usuários dessa plataforma no Brasil.
A restrição de publicidade paga em algumas plataformas, como o Google, também pode ter impactado nas estratégias das campanhas eleitorais. Com a digitalização cada vez mais presente nas eleições, a presença nas redes sociais se torna essencial para a comunicação e interação com os eleitores.