Segundo as investigações, quatro núcleos distintos foram identificados atuando em golpes diferentes. Um deles consistia na fraude do site de uma prefeitura no litoral paulista, onde os contribuintes emitiam guias de recolhimento de tributos, mas os valores iam parar em contas de terceiros, ao invés dos cofres públicos. Já o segundo grupo criou uma falsa central telefônica de um banco, persuadindo pessoas a contratarem empréstimos e realizarem transferências bancárias através de aplicativos falsos e ligações automatizadas.
Além disso, houve um caso de fraude contra uma empresa de soluções tecnológicas, resultando em um prejuízo de quase R$ 6 milhões, onde os golpistas invadiram o sistema da empresa e realizaram transações fraudulentas. Outro golpe identificado foi a clonagem de sites de venda de ingressos, onde os criminosos desviavam os valores pagos pela internet, enganando diversas pessoas.
As investigações prosseguem no intuito de descobrir se alguma facção criminosa está envolvida nesse esquema sofisticado de golpes milionários. A ação coordenada pelo Deic visa desarticular essas organizações criminosas e impedir que mais vítimas sejam lesadas por meio dessas práticas fraudulentas e enganosas que prejudicam a população de forma significativa. O combate aos crimes cibernéticos tem se mostrado cada vez mais necessário diante do avanço da tecnologia utilizada pelos criminosos para lesar inocentes.
