Os cortes de Marçal são vídeos curtos que se tornaram populares nas redes sociais, nos quais o influenciador costuma fazer declarações polêmicas ou inusitadas. Ele já afirmou diversas vezes que promove competições para premiar os autores dos cortes com maior engajamento.
No entanto, a Justiça Eleitoral suspendeu os perfis de Marçal nas redes sociais por suspeita de abuso de poder econômico ao garantir essa remuneração aos participantes das competições. O influenciador negou ter realizado as competições durante a campanha eleitoral ou pré-campanha, mas uma seguidora, Karen Talissa, afirmou ter recebido premiações das competições de cortes em maio.
Karen relatou ter aumentado significativamente o número de seguidores e ter ganho dinheiro com os cortes de Marçal. Ela afirmou que as premiações eram oferecidas em dinheiro e que, mesmo que as plataformas também remunerassem os criadores de conteúdo, as competições do influenciador serviam como incentivo.
Por sua vez, Marçal negou os pagamentos por cortes durante o período eleitoral em entrevista ao programa Roda Viva. A legislação eleitoral proíbe a remuneração ou vantagem econômica em troca de propaganda eleitoral na internet, visando garantir a normalidade e legitimidade das eleições.
A equipe de Marçal ainda não se pronunciou sobre as acusações, e o caso continua sendo acompanhado de perto pela Justiça Eleitoral. As polêmicas envolvendo o uso das competições de cortes como estratégia de marketing político de Pablo Marçal destacam a importância da transparência e conformidade com as leis eleitorais.