De acordo com Irajá, todas as exonerações aconteceram em um curto espaço de tempo e, coincidentemente, após os desdobramentos da operação da Polícia Federal. O senador ressaltou que os servidores exonerados eram importantes e estratégicos na gestão do governador Wanderlei Barbosa, o que levanta a suspeita de uma possível crise na administração do estado. Ele questionou se a saída em massa de funcionários indica uma gestão em desintegração ou se é o indício do começo do fim do suposto castelo da corrupção em Tocantins.
Além disso, o senador chamou atenção para o fato de o governo local ter antecipado o pagamento dos salários dos servidores estaduais de agosto, considerando a medida como um “movimento estratégico” para desviar a atenção da população em relação às investigações da PF. Irajá também destacou que dados da gestão do governo estadual ficaram temporariamente fora do ar após a operação, levantando suspeitas sobre a transparência das informações públicas.
Para o senador, as ações desesperadas do governador Wanderlei Barbosa não conseguem encobrir os escândalos de corrupção que marcaram sua gestão nos últimos três anos. A retirada da plataforma de dados e transparência do ar, segundo Irajá, prejudica o acesso à informação e o controle social, essenciais para a democracia. Diante desse cenário, o cenário político do Tocantins segue sob intensa especulação e críticas por parte do senador e de outros críticos do governo.