Logo após a notícia se espalhar, surgiram acusações contra a construtora do empreendimento vizinho, levando a especulações sobre motivações para o incêndio. No entanto, o casarão não estava abandonado, como foi inicialmente divulgado. Pelo contrário, o imóvel havia sido tombado como patrimônio histórico municipal e aguardava a aprovação do projeto de restauro, que estava em vias de ser votado.
As imagens das câmeras de segurança registraram uma pessoa entrando na propriedade e ateando fogo, porém, a identidade do invasor permanece desconhecida até o momento. O incêndio destruiu grande parte do interior do casarão, incluindo o telhado, piso de madeira, escadaria, vitrais e documentos e fotografias históricas pertencentes à família proprietária.
Contrariando as previsões pessimistas, o casarão não estava condenado à demolição, e o grupo responsável pela propriedade iniciou um rigoroso processo de restauração para devolvê-lo ao seu esplendor original. Com previsão de conclusão e reabertura para o primeiro semestre de 2025, a restauração está sendo liderada pela arquiteta Ana Marta Ditolvo, especialista em preservação do patrimônio.
Os trabalhos de restauro já são visíveis na fachada e no telhado do casarão, com promessas de anúncios futuros sobre o destino do espaço. A restauração também inclui a recuperação e adequação do interior do imóvel, representando um esforço significativo para preservar a história e a arquitetura desse importante patrimônio paulistano.
