Durante a audiência, Marina Silva enfatizou a importância de estabelecer um marco regulatório de emergência climática, destacando a urgência de ações concretas para reverter a situação. De acordo com a ministra, os pesquisadores indicam que a baixa precipitação e o alto processo de evapotranspiração estão impedindo que a região atinja as cotas adequadas de cheia, o que tem levado a uma perda gradual da cobertura vegetal. Ela ressaltou que, seja por desmatamento ou queimadas, a região vem sofrendo um impacto significativo, podendo resultar na perda do maior planalto alagado do planeta.
Além disso, Marina Silva chamou atenção para a gravidade da situação atual, caracterizada por intensas secas e incêndios em diversas partes do Brasil. A ministra destacou que graças às ações do governo para reduzir o desmatamento em 2023 e 2024, a situação não está ainda mais crítica.
Em entrevista à GloboNews, Marina Silva ressaltou que o planeta está no “limiar” do ponto de não retorno, momento em que os danos causados à natureza se tornam irreversíveis. Ela alertou para a necessidade de medidas urgentes para reverter esse cenário e garantir a preservação do meio ambiente para as futuras gerações. Diante desse panorama preocupante, a ministra reforçou a importância da adoção de políticas eficazes e do engajamento de toda a sociedade na luta pela conservação ambiental.