Desarmonização Facial: Artistas e influenciadores buscam reverter procedimentos estéticos indesejados com ácido hialurônico, causando preocupações e reações alérgicas.

A busca pela harmonização facial tem sido um tema recorrente entre artistas e influenciadores, que buscam corrigir imperfeições e realçar sua beleza. No entanto, essa prática também trouxe à tona um novo fenômeno: a desarmonização facial. Personalidades como Scheila Carvalho, Gkay e Lucas Lucco decidiram reverter procedimentos estéticos que tiveram resultados indesejados, causando um debate sobre os riscos e desafios dessa reversão.

A principal substância utilizada nesses procedimentos é o ácido hialurônico, que tem a função de dar mais volume e contorno ao rosto. No entanto, a reversão desses procedimentos pode ser dolorosa, difícil e desencadear reações alérgicas graves, especialmente quando há preenchimentos em excesso. Para reverter o processo de harmonização, é necessário o uso de uma enzima chamada hialuronidase, que dissolve o ácido hialurônico, mas pode gerar efeitos colaterais e reações alérgicas.

O cirurgião plástico Luís Maatz alerta para os riscos associados à hialuronidase, como reações alérgicas e flacidez na pele. Além disso, o uso excessivo de ácido hialurônico pode resultar em uma flacidez secundária, dificultando a restauração da aparência original do rosto.

Para tratar a flacidez e os efeitos indesejados da desarmonização facial, existem opções como bioestimuladores de colágeno, laser, microagulhamento e procedimentos cirúrgicos, como lifting facial. No entanto, é fundamental buscar um cirurgião plástico ou dermatologista experiente e devidamente inscrito nas sociedades brasileiras de cirurgia plástica e dermatologia para evitar complicações.

Além do ácido hialurônico, outros materiais como o PMMA e o hidrogel são utilizados em procedimentos de preenchimento facial, mas apresentam riscos significativamente maiores. O PMMA, por exemplo, não é completamente absorvido pelo corpo, podendo causar reações inflammatories e infecciosas.

Apesar dos riscos associados aos procedimentos estéticos, avanços tecnológicos e o uso de materiais biocompatíveis tornam possível alcançar resultados satisfatórios e seguros. Portanto, é crucial usar o bom senso e buscar profissionais qualificados para garantir uma harmonização facial adequada e segura.

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