Starlink, empresa de Elon Musk, cumprirá ordem do STF de bloquear acesso ao X, anuncia plataforma pertencente a Musk

A Starlink, empresa de internet via satélite pertencente ao bilionário Elon Musk, anunciou nesta terça-feira (3/9) que irá cumprir a ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes para bloquear o acesso ao X (antigo Twitter) no Brasil. Essa decisão vem após um impasse inicial, no qual a empresa havia informado ao presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) que não cumpriria a determinação enquanto as contas bancárias da empresa não fossem desbloqueadas.

No entanto, diante da resolução do STF em manter o congelamento das finanças da Starlink, a empresa afirmou que seguirá a ordem de bloqueio da rede social X no território nacional. A medida foi tomada pelo ministro Alexandre de Moraes como uma forma de pressionar Elon Musk a quitar as dívidas do X com a Justiça brasileira, após o empresário ignorar uma intimação para indicar um representante legal no país.

A Starlink ressaltou que, apesar das restrições impostas às suas atividades financeiras no Brasil, está cumprindo a determinação de Moraes de bloquear o acesso ao X, mesmo que isso prejudique a liberdade de acesso dos usuários da empresa de internet via satélite. A decisão do STF foi repassada à Anatel, que tem a responsabilidade de comunicar os provedores de internet sobre a suspensão da rede social X em todo o país.

Com essa reviravolta, a Starlink, empresa de Elon Musk, se vê obrigada a se submeter às determinações do poder judiciário brasileiro, evidenciando a complexa relação entre tecnologia, liberdade de expressão e cumprimento das leis do país. A saga envolvendo o X e a Starlink continua a chamar a atenção do público e levanta questões sobre os limites da atuação das grandes empresas de tecnologia em solo brasileiro.

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