Esses números chamam a atenção para a necessidade de limitar o tempo de uso do celular e das redes sociais, a fim de garantir equilíbrio emocional e evitar sintomas indesejáveis, como a ansiedade. O consumo excessivo dessas plataformas pode levar a uma série de problemas, como distúrbios de autoimagem, diminuição da autoestima, maior exposição a Fake News e cyberbullying, fobia social e até mesmo desenvolvimento de doenças emocionais e físicas.
É importante ressaltar que a depressão também pode estar relacionada ao uso abusivo das redes sociais, uma vez que muitas pessoas buscam nelas uma forma de escapar da realidade ou evitar o contato interpessoal. Esses comportamentos contribuem para o aumento da ansiedade em níveis prejudiciais.
Para combater essa questão, a mudança comportamental em relação ao uso de celulares e redes sociais se faz necessária. Medidas como fazer pausas frequentes durante o uso das redes, engajar-se em atividades mais offline, como leitura, conversas presenciais e prática de exercícios físicos, são fundamentais para promover uma melhora significativa na saúde mental.
A doutora em Psicanálise Contemporânea e Neuropsicóloga, Andrea Ladislau, ressalta a importância de desconectar-se das telas e dedicar tempo a atividades que promovam o bem-estar físico e psicológico. A troca de hábitos prejudiciais por práticas mais saudáveis, como a interação social face a face, a prática de hobbies e atividades que proporcionem relaxamento e prazer, são essenciais para garantir uma vida mais equilibrada e evitar transtornos emocionais.
Portanto, é fundamental estar atento ao tempo dedicado às redes sociais e aos dispositivos eletrônicos, buscando sempre alternativas saudáveis para promover o autocuidado e uma relação mais equilibrada com a tecnologia. Medidas simples, como estabelecer limites de uso e priorizar atividades offline, podem fazer toda a diferença na promoção da saúde mental e no bem-estar geral.