Apesar dessa redução nos gastos totais, o número de transferências internacionais bateu recorde, com 10.900 negociações realizadas, um aumento de 4,9% em relação ao período anterior. A Europa se destacou como o mercado mais rico do futebol mundial, com uma média de gastos de US$ 3,13 milhões (R$ 17,4 milhões), contra US$ 3,8 milhões (R$ 21,3 milhões) no ano anterior.
Na liderança das transferências está a Inglaterra, com 526 reforços, seguida pelo Brasil, com 412, e Portugal, com 394. Os clubes brasileiros tiveram um lucro coletivo de US$ 98 milhões em acordos internacionais, apesar da saída de 469 atletas do país.
Entre as quase 11.000 transferências processadas pela Fifa, a maioria não envolveu taxas e aproximadamente 6.300 foram de jogadores sem contrato. O relatório da entidade não incluiu, no entanto, o maior acordo de transferência da Europa, que envolveu Kylian Mbappé, uma vez que o jogador se juntou ao Real Madrid como agente livre após deixar o Paris Saint-Germain.
No geral, os clubes ingleses foram os maiores gastadores, desembolsando US$ 1,69 bilhão em transferências internacionais. Já os clubes belgas tiveram um lucro líquido de US$ 302 milhões, com destaque para a transferência de Igor Thiago do Club Brugge para o Brentford.
Apesar das oscilações nos gastos e lucros dos clubes, o mercado de transferências internacionais continua movimentado, mostrando a importância do comércio de jogadores no futebol mundial.