O destaque ficou por conta do desempenho da indústria, que apresentou alta de 1,8% no segundo trimestre em relação ao primeiro, seguido pelo setor de serviços, com crescimento de 1%. Por outro lado, a agropecuária registrou um recuo de 2,3% em relação ao primeiro trimestre de 2024 e de 2,9% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
O PIB totalizou R$ 2,9 trilhões neste ano, com a taxa de investimento equivalente a 16,8% do PIB no segundo trimestre. O desempenho favorável da indústria foi impulsionado pelos setores de eletricidade e gás, água, esgoto, atividade de gestão de resíduos, construção e indústrias de transformação. Já no setor de serviços, destacaram-se as atividades financeiras, informática, comércio, transporte e administração pública.
No cenário externo, as exportações subiram 1,4% no segundo trimestre em relação ao primeiro, enquanto as importações cresceram 7,6%. A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) teve um crescimento de 5,7%, indicando uma recuperação significativa da economia.
Especialistas como Felipe Queiroz, economista-chefe da Associação Paulista de Supermercados (APAS), comemoraram o resultado e destacaram a recuperação robusta da indústria e do setor de serviços. Por outro lado, o economista Carlos Lopes ressaltou a importância do consumo das famílias, do investimento e das compras governamentais para sustentar o crescimento econômico nos próximos meses. Apesar do cenário positivo, há uma expectativa de alta da Taxa Selic que pode impactar a atividade econômica no último trimestre do ano.
