Das oito transações, sete foram domésticas, enquanto uma foi do tipo CB2, caracterizada pela aquisição de empresas estabelecidas no exterior por brasileiros. Esses números refletem a retomada de investimentos e o otimismo no setor de educação, que passou por um período de incertezas em 2023 devido a questões econômicas e políticas.
O sócio-líder do setor de Educação da KPMG no Brasil, Marcos Boscolo, destacou que a melhoria nas perspectivas econômicas e o início de um ciclo de redução de taxa de juros impulsionaram o setor, permitindo a retomada dos planos de expansão que haviam sido interrompidos.
Além disso, Boscolo ressaltou que ainda há muitas oportunidades de fusões e aquisições, especialmente para agregar novas áreas de atuação e sinergias. O aumento das transações no setor de educação também refletiu-se no número total de fusões e aquisições no país, que alcançou a marca de 426 operações no segundo trimestre de 2024, um aumento de 17% em relação ao mesmo período do ano anterior.
As operações domésticas entre organizações brasileiras lideraram as transações, seguidas por transações de empresas de capital majoritário estrangeiro. Esses números indicam um cenário promissor para o setor de fusões e aquisições no Brasil, impulsionado pelo otimismo econômico e a busca por oportunidades de crescimento.