Todos os participantes pareciam ter estudado as técnicas de Marçal e estavam prontos para rebater qualquer ataque. O prefeito Ricardo Nunes, em especial, mostrou-se mais agressivo e determinado a não perder a reeleição. Ele não poupou provocações e até mesmo apelidou Marçal de “Tchutchuca do PCC”, relembrando o passado do candidato como coach.
Os apelidos e provocações se tornaram a tônica do debate, com os candidatos se tratando de forma pejorativa e agressiva. Em uma cidade com tantos problemas e desafios como São Paulo, é preocupante ver que os postulantes ao cargo máximo do município resolvem se atacar dessa forma. “Criminoso”, “invasor”, “bananinha”, “garota”, “ladrãozinho de creche” foram alguns dos termos usados durante o embate.
Parece que o clima eleitoral na cidade está cada vez mais acirrado e os candidatos não estão medindo esforços para conquistar o eleitorado. Pablo Marçal, que antes era visto como uma ameaça aos favoritos, agora se vê em uma situação delicada após o debate. Resta saber como ele irá reagir e se conseguirá reverter essa situação nas próximas semanas de campanha.