A tragédia que tirou a vida de Hersh teve início em 7 de outubro, quando ele participava do festival de música Universo Paralello – Supernova e foi sequestrado e gravemente ferido. Vídeos do ataque mostram o jovem sendo forçado a usar um torniquete e tendo uma de suas mãos amputadas, revelando a brutalidade do ocorrido.
Recentemente, em abril, Hersh havia aparecido em um vídeo divulgado pelo próprio Hamas, demonstrando boa saúde e fazendo um apelo direto ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Sua família, conhecida por ser ativa na luta pela libertação dos reféns, já havia chamado atenção ao se reunir com o Papa Francisco no Vaticano em novembro do ano passado.
“Estamos trabalhando incansavelmente e nunca vamos parar”, afirmou Rachel Goldberg-Polin, mãe de Hersh, em uma declaração emocionante durante a visita ao Vaticano. A família sempre destacou a urgência de se chegar a um acordo de cessar-fogo e de promover a libertação dos prisioneiros.
Diante da perda de Hersh e de outros jovens durante esse trágico episódio, a comoção e o luto se espalham, evidenciando a crueldade e a violência que assolam determinadas regiões do mundo. Que casos como esse sirvam de alerta e de reflexão para a necessidade de paz e de diálogo em meio aos conflitos que ainda persistem em nosso planeta.