Os voluntários foram colocados em laboratórios para serem picados pelos mosquitos infectados com a malária. A vacina tinha como objetivo oferecer proteção contra a doença, com eficácia comprovada de até 80%, sendo recomendada pela OMS. As primeiras doses foram administradas em bebês na Costa do Marfim e no Sudão do Sul, países afetados pela malária.
Os estudos de infecção humana controlada têm sido utilizados para o desenvolvimento de vacinas e tratamentos mais eficazes. No entanto, alguns testes recentes têm levantado questionamentos éticos, principalmente em relação à exposição a doenças sem tratamentos disponíveis. A preocupação com a segurança e os riscos envolvidos nesses estudos são temas de debates entre os cientistas.
Alguns cientistas acreditam que os estudos de infecção humana controlada podem acelerar o desenvolvimento de vacinas e contribuir para a compreensão de como o organismo humano reage a diferentes patógenos. Por outro lado, há preocupações sobre os limites éticos e a necessidade de garantir o consentimento informado dos voluntários, bem como a disponibilidade de tratamentos eficazes em caso de efeitos adversos.
Apesar das controvérsias e dos desafios éticos, os estudos de infecção humana controlada continuam sendo explorados como uma ferramenta promissora para avanços médicos. A prática, embora incomum e controversa, pode oferecer insights importantes e acelerar a descoberta de tratamentos para doenças letais como a malária. O debate sobre a ética e os benefícios desses estudos certamente continuará no futuro, à medida que novas pesquisas são realizadas.