Enquanto observo a cena, um pensamento curioso invade minha mente: e se existisse uma tecnologia alienígena chamada “câmera sináptica”? Essa câmera seria capaz de analisar a concentração e distribuição de neurotransmissores no cérebro humano, revelando as emoções e estados mentais das pessoas. Seria como uma tomografia cerebral à distância, capaz de identificar serotonina, adrenalina, dopamina, ocitocina, acetilcolina e glutamato em grupos e indivíduos.
Imagino que, ao analisar as sinapses e a mistura de neurotransmissores no cérebro, a câmera sináptica poderia traduzir essas informações em cores, indicando felicidade com tons de azul claro e sofrimento com tons de vermelho. No Playball da Pompeia, veríamos uma mancha azul clara de alegria, enquanto em brigas de torcidas perto do Parque Antártica, a cor predominante seria o vermelho da raiva.
Essa tecnologia revolucionária poderia ter inúmeras aplicações na sociedade, desde entrevistas de emprego até avaliação de escolas e políticas públicas. No entanto, também levanta questões éticas e de privacidade, já que poderia ser utilizada para vigilância em massa por governos autoritários.
Enquanto o sinal abre e eu me afasto do Playball, entre moradores de rua e motoristas estressados, fico imaginando um OVNI pairando sobre a cidade, captando as diferentes cores que representam a felicidade e o sofrimento dos habitantes. E assim, sigo meu caminho, refletindo sobre as possibilidades e os perigos de uma tecnologia tão poderosa como a “câmera sináptica”.