Operação conjunta entre EUA e Iraque mata 15 membros do EI no oeste do país, deixando sete militares feridos

Em uma operação conjunta entre as forças americanas e iraquianas, 15 membros do grupo Estado Islâmico (EI) foram mortos no oeste do Iraque, conforme anunciado pelo Comando Central no Oriente Médio (Centcom) do Exército dos Estados Unidos nesta sexta-feira (30). A ação resultou em sete militares americanos feridos, mas não houve relatos de vítimas civis.

De acordo com informações divulgadas pelo Centcom, o grupo do EI estava armado com diversas armas, granadas e cintos explosivos. O objetivo da operação era desarticular e minar a capacidade do grupo de planejar e realizar ataques contra civis no Iraque, bem como cidadãos, aliados e parceiros americanos na região e fora dela.

A incursão ocorreu na manhã de quinta-feira, e o Exército iraquiano continua explorando o local para obter mais informações. No total, cinco soldados americanos ficaram feridos durante a operação e mais dois em quedas posteriores. Todos os sete militares feridos estão em condição estável e recebendo tratamento adequado.

Com cerca de 2.500 soldados no Iraque e quase 900 na Síria, os Estados Unidos fazem parte de uma coalizão internacional criada para combater o EI. No entanto, as forças dessa aliança têm enfrentado uma série de ataques com drones e foguetes no Iraque e na Síria, enquanto a violência relacionada à guerra entre Israel e Hamas em Gaza tem atraído grupos armados apoiados pelo Irã em toda a região do Oriente Médio.

Desde a sua ascensão ao poder em 2014 e a subsequente conquista de vastos territórios no Iraque e na Síria, o autoproclamado “califado” do EI desmoronou sob sucessivas ofensivas. Apesar das autoridades iraquianas declararem vitória sobre o EI em 2017, células jihadistas ainda realizam esporadicamente ataques contra soldados e policiais, especialmente em áreas rurais e remotas.

Em meio a um contexto regional tenso, o Iraque anunciou o adiamento do fim da missão da coalizão internacional anti-jihadista liderada pelos Estados Unidos, citando os “últimos acontecimentos” como justificativa para essa decisão.

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