Déficit público atinge R$ 101,4 bilhões em julho, segundo dados do Banco Central, representando aumento em relação ao mês anterior.

O setor público consolidado apresentou um déficit nominal de R$ 101,472 bilhões no mês de julho, conforme dados divulgados pelo Banco Central nesta sexta-feira, 30 de agosto. Esse resultado representa uma melhora em relação ao déficit de R$ 135,724 bilhões registrado no mês anterior, em junho. Já em julho de 2023, o saldo negativo foi de R$ 81,914 bilhões.

No acumulado do ano até julho, o déficit nominal do setor público atinge a marca de R$ 599,697 bilhões, equivalente a 9,10% do Produto Interno Bruto (PIB). Em um período de 12 meses, o rombo chega a R$ 1,127 trilhão, representando 10,02% do PIB. No ano de 2023, o déficit nominal acumulado já soma R$ 967,417 bilhões, o que corresponde a 8,91% do PIB.

Vale ressaltar que o resultado nominal engloba a diferença entre receitas e despesas do setor público, incluindo os pagamentos de juros da dívida pública. Em julho, o governo central registrou um déficit nominal de R$ 81,369 bilhões, enquanto os governos regionais tiveram um saldo negativo de R$ 18,099 bilhões e as empresas estatais apresentaram um déficit nominal de R$ 2,004 bilhões.

No que diz respeito aos gastos com juros, o setor público consolidado teve um gasto de R$ 80,124 bilhões em julho, após desembolsar R$ 94,851 bilhões nessa rubrica no mês anterior, junho. O governo central foi responsável pela maior parte das despesas com juros, somando R$ 72,751 bilhões, seguido pelos governos regionais, com gastos de R$ 7,061 bilhões, e as empresas estatais, com despesas de R$ 312 milhões.

No acumulado do ano até julho, as despesas totais do setor público com juros atingiram R$ 534,90 bilhões, o que corresponde a 8,12% do PIB. Em um período de 12 meses, o saldo negativo chega a R$ 869,767 bilhões, representando 7,73% do PIB nesse intervalo de tempo. A situação financeira do setor público continua sendo um dos pontos de atenção da economia brasileira, mostrando a importância de medidas para reequilibrar as contas e reduzir os déficits.

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