A proposta de Arce foi submetida ao exame constitucional pelo Tribunal Constitucional (TC), que confirmou ter recebido a consulta do presidente. A reforma constitucional proposta por Arce visa permitir a reeleição presidencial, um tema sensível na política boliviana. Atualmente, a Constituição do país apenas permite a reeleição imediata ou consecutiva uma única vez.
A relação entre Arce e Morales, que já foi ministro da Economia do ex-presidente, tem se tornado cada vez mais tensa à medida que se aproximam as eleições. A disputa pela indicação do partido governista para as próximas eleições tem acirrado os ânimos e levado a debates acalorados sobre o futuro político do país.
Diante desse contexto, a proposta de referendo de Arce se tornou o centro das atenções e está sendo amplamente discutida na Bolívia. Enquanto o presidente defende a necessidade de reformar as regras de reeleição, Morales e seus apoiadores acusam Arce de tentar cercear a participação do ex-presidente no processo eleitoral.
O desenrolar dessa situação promete ser bastante controverso e provavelmente continuará a gerar debates acalorados e divisões no cenário político boliviano. A questão da reeleição presidencial se tornou um ponto de conflito entre os dois líderes políticos, e o resultado desse embate certamente terá repercussões significativas no futuro do país.