A decisão foi proferida pelo juiz Fernando Antonio de Lima, da 1ª Vara do Juizado Especial Cível de São Paulo, e foi divulgada na semana passada. Além de conceder a indenização solicitada pela atriz, o magistrado também determinou que a Polícia Civil investigue se houve crime de transfobia contra Mathey e seu companheiro. Além disso, o juiz enviou ofícios ao Ministério Público e à Defensoria Pública de São Paulo para apurar relatos de discriminação contra passageiros trans em corridas da Uber.
A empresa Uber foi procurada para comentar sobre o caso, mas se recusou a fazê-lo, alegando que o processo ainda está em andamento. Em um vídeo publicado em uma rede social, Marina Mathey comemorou a decisão judicial, expressando sua esperança de que o caso sirva como precedente para que a luta pelos direitos e respeito à dignidade das pessoas trans continue.
Este incidente levanta questões importantes sobre a segurança e respeito aos passageiros trans que utilizam os serviços de aplicativos de transporte. A discriminação e a transfobia não podem ser toleradas em nenhum ambiente, e é fundamental que as empresas estejam atentas e ajam de forma eficaz para coibir tais práticas em seu meio. Espera-se que este caso traga reflexões e medidas concretas para garantir a igualdade e o respeito a todas as pessoas, independentemente de sua identidade de gênero.