Gabriel Galípolo, atual diretor de Política Monetária do Banco Central, já passou pelo processo de sabatina e teve sua indicação confirmada pelo Plenário do Senado em julho de 2023. Além de sua atuação no BC, Galípolo já foi secretário-executivo do Ministério da Fazenda durante a gestão de Haddad.
A gestão de Campos Neto à frente do Banco Central foi marcada pela entrada em vigor da lei da autonomia do órgão, garantindo mandatos de quatro anos para presidente e diretores. No entanto, durante seu mandato, Campos Neto enfrentou críticas em relação à política de juros considerados elevados.
Atualmente, tramitam no Congresso projetos que visam alterar a autonomia do Banco Central. Na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei Complementar 19/2023, de autoria do deputado Guilherme Boulos (PSOL-SP), propõe revogar a autonomia do BC e está em análise na Comissão de Finanças e Tributação. No Senado, a PEC 65/2023, que trata da autonomia financeira e orçamentária do BC e propõe transformá-lo em empresa pública, com ainda mais independência do Executivo, também está em discussão.
Com a indicação de Gabriel Galípolo para a presidência do Banco Central, o cenário econômico e as políticas monetárias do país podem passar por transformações significativas. A expectativa agora é pela aprovação do Senado e pela atuação do novo presidente à frente da instituição financeira mais importante do país.