Essa parceria tem como objetivo principal contribuir para a redução das emissões de carbono e se alinha com a meta da Fórmula 1 de alcançar emissão zero de carbono até 2030. A Aggreko já havia colaborado com a Fórmula E e, desde 2023, trabalha em conjunto com a Fórmula 1. O sucesso dessa parceria foi evidenciado no Grande Prêmio da Áustria, onde houve uma redução de mais de 90% das emissões de carbono em comparação com o evento de 2022.
Os sistemas de geração de energia desenvolvidos pela Aggreko incluem a utilização de energia renovável, como óleo vegetal hidrotratado (HVO), biocombustível, painéis solares e sistemas de armazenamento de bateria. Essas soluções têm sido testadas em diferentes circuitos, como no Red Bull Ring, na Hungria e estarão em vigor também em Monza no próximo fim de semana.
Com o novo sistema, as equipes e até a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) não precisarão mais trazer seus próprios geradores, garantindo que todos sejam abastecidos no paddock e nas áreas de transmissão da pista. Para Ellen Jones, chefe de ESG da Fórmula 1, essa parceria demonstra o comprometimento da categoria com a sustentabilidade e a busca por eventos mais eco-friendly.
Por sua vez, Robert Wells, presidente da Aggreko Europe e da Aggreko Event Services, ressaltou o papel fundamental da empresa na transição energética e expressou entusiasmo em colaborar com a Fórmula 1 nesse processo. A expectativa é que essa parceria resulte em eventos mais sustentáveis e contribua para um futuro melhor para o esporte a motor.
