Spinraza completa 7 anos de tratamento para AME, transformando vidas e abrindo portas para novas terapias inovadoras no Brasil.

Há sete anos, em 2017, a Anvisa aprovou um marco importante na luta contra a Atrofia Muscular Espinhal (AME) no Brasil: o SPINRAZA®️ (nusinersena), o primeiro medicamento no país a tratar essa condição devastadora. Essa aprovação representou um avanço significativo para os pacientes e suas famílias, oferecendo esperança e tratamentos revolucionários depois de uma longa batalha por progressos médicos.

Desde então, o SPINRAZA®️ abriu caminho para outros tratamentos inovadores e continua a transformar vidas, simbolizando uma conquista significativa na busca por melhorias no cuidado e qualidade de vida para aqueles afetados pela AME.

O pai de Gianlucca Trevellin, de 11 anos, portador da doença rara e morador de Santo André, Renato Trevellin, comemora o sucesso do tratamento no Brasil. Ele ressalta que o SPINRAZA®️ foi fundamental para a incorporação de outros tratamentos inovadores, como o ZOLGEMSMA e o RISDIPLAN, ao SUS. Renato destaca a importância dessa data não apenas para o seu filho, mas para todas as pessoas tratadas com essas terapias revolucionárias.

O progresso alcançado foi resultado de um processo de revisão minucioso, que incluiu documentos, vídeos sobre a evolução dos pacientes e um abaixo-assinado com mais de 100 mil assinaturas. Renato Trevellin ressalta que a luta em prol desse tratamento foi a única esperança após muitos médicos duvidarem da melhora de seu filho.

Segundo o Ministério da Saúde, o tratamento com o SPINRAZA®️ consiste na administração de seis frascos com 5ml no primeiro ano e, a partir do segundo ano, três frascos. A eficácia do medicamento foi comprovada por meio de estudos clínicos e não clínicos, além de avaliações de tecnologia farmacêutica.

Este aniversário representa não só a introdução de tratamentos inovadores, mas também a vitória sobre o pessimismo e a desinformação que envolviam a AME. A mensagem é clara: a AME tem tratamento e a luta por dignidade e respeito continua. A análise técnica da Anvisa para a concessão do registro considerou aspectos específicos relacionados ao medicamento, à sua forma de uso e à população brasileira.

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