De acordo com Haddad, a intenção de discutir esse assunto com Campos Neto surgiu ainda no início do ano, antes mesmo das tensões entre Lula e o presidente do BC se agravarem. O ministro mencionou que a decisão final de quando será feito o anúncio do novo presidente do BC depende exclusivamente de Lula, mas que ambos concordaram que agosto seria um mês adequado para o comunicado, a fim de garantir um período de transição adequado.
O líder do Governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), também se pronunciou sobre o assunto, afirmando acreditar que a indicação e a sabatina do futuro presidente do BC devem ocorrer até a segunda semana de setembro. Ele destacou que a primeira semana do mês será marcada por um esforço concentrado de votações no Senado, que poderá se estender para a semana seguinte.
É importante ressaltar que no fim do ano ocorre o término do mandato de Roberto Campos Neto e dos diretores de Regulação, Otávio Damaso, e de Relacionamento, Carolina Barros. Até o momento, o governo ainda não definiu se os três nomes serão indicados simultaneamente ou se a escolha dos diretores será adiada para o final do ano.
Essas movimentações em relação à escolha do novo presidente do Banco Central refletem a importância do cargo para a economia do país e a necessidade de garantir uma transição tranquila e eficiente. A expectativa é que nos próximos meses o anúncio oficial seja feito e o processo de indicação e sabatina sejam realizados dentro dos prazos estabelecidos.