Haddad ressaltou que a construção do orçamento envolve diversas áreas técnicas e, portanto, não há espaço para manipulações. O ministro assegurou que o orçamento para o próximo ano será equilibrado, prevendo uma igualdade entre receitas e despesas, de acordo com a meta estabelecida para as contas primárias.
Em relação ao orçamento em vigor neste ano, Haddad explicou que as receitas ordinárias foram subestimadas devido à deflação observada no Índice Geral de Preços, o que resultou em uma previsão mais conservadora em relação à arrecadação. Porém, o ministro afirmou que o governo deverá cumprir a meta de resultado primário com um déficit dentro do limite estabelecido.
Além disso, Haddad adiantou que o projeto orçamentário de 2025 será enviado ao Congresso com propostas do setor privado. O ministro ressaltou a importância do setor privado no esforço em busca de fontes de receita eficientes para o equilíbrio das contas públicas. Ele também mencionou a intenção de implementar um programa que visa transformar o sistema tributário brasileiro em algo mais adequado.
Durante a conferência, Haddad também abordou questões como a meta fiscal, a inflação e o crescimento do crédito. Ele expressou otimismo em relação ao Brasil, destacando as medidas tomadas pelo governo para promover o crescimento sustentável e as reformas necessárias para garantir a estabilidade fiscal. O ministro ainda mencionou as perspectivas positivas para o mercado imobiliário e o setor de crédito, graças às medidas adotadas para ampliar o acesso ao financiamento.
Em resumo, as declarações de Fernando Haddad durante a conferência do Santander evidenciam a preocupação do governo em promover um cenário econômico equilibrado e favorável ao crescimento sustentável do Brasil.
