O primeiro equívoco do candidato do PSOL foi em relação ao dado histórico sobre o fim da escravidão no Brasil. Tarcísio Motta afirmou que a Lei Áurea foi assinada pela princesa Isabel em 1888, o que está correto. No entanto, ele errou ao dizer que esta foi a última medida adotada pelo Brasil para acabar com a escravidão. Na realidade, a Lei Áurea foi apenas a última medida legal que oficializou o fim da escravidão no país, mas não a única ação tomada nesse sentido.
Além disso, o candidato exagerou ao afirmar que a maioria dos bolsonaristas estaria aderindo à candidatura de Eduardo Paes. A afirmação não foi confirmada pelos dados levantados pela equipe de checagem da Lupa. O fenômeno da adesão de eleitores de Bolsonaro a outros candidatos é complexo e varia de acordo com uma série de fatores, e não é possível afirmar categoricamente que a maioria desses eleitores esteja apoiando Eduardo Paes.
É importante ressaltar que, em um contexto eleitoral tão acirrado e polarizado como o atual, é fundamental que os candidatos estejam atentos à veracidade dos dados e informações que compartilham com o público. Erros como os cometidos por Tarcísio Motta podem prejudicar sua credibilidade e gerar desconfiança por parte dos eleitores.
Diante disso, é essencial que os candidatos sejam transparentes e responsáveis em suas declarações, apresentando dados e informações precisas e verificadas. A checagem de fatos é uma prática fundamental para garantir a lisura e a veracidade do debate político, contribuindo para uma democracia mais saudável e transparente.
