De acordo com o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), entre os dias 22 e 24, o estado de São Paulo teve um total de 2,6 mil focos de calor, dos quais 81,3% se concentraram em áreas de uso agropecuário, como canaviais e pastagens. Esse cenário preocupante resultou em 2.621 focos de fogo em 200 municípios do estado.
Uma análise detalhada dos dados revelou que 44,5% das queimadas ocorreram em áreas de cultivo de cana de açúcar, seguidas por 20% em “mosaico de usos”, onde não é possível distinguir entre pastagens e áreas agrícolas. Além disso, 16,8% dos focos foram identificados em vegetação nativa, 9,4% em pastagens e 7,4% em áreas de produção de silvicultura, soja, citrus, café e outras culturas agrícolas.
Esses números refletem a gravidade da situação ambiental em São Paulo e levantam um alerta para a necessidade de medidas urgentes para conter o avanço das queimadas. A preocupação com o meio ambiente e a preservação das florestas e da biodiversidade deve ser uma prioridade para a sociedade e para os governantes.
É fundamental que haja um esforço conjunto de todos os setores da sociedade para evitar que tragédias como essas se repitam no futuro. A conscientização sobre a importância da preservação ambiental e a implementação de políticas públicas eficazes são essenciais para garantir um futuro sustentável para as próximas gerações.