Presidente da Apae indica local onde corpo foi descartado, após ser preso temporariamente pela PC-SP.

O presidente da entidade Apae de Bauru, Roberto, está no centro de uma investigação policial intensa após ter sido apontado como o principal suspeito no caso do desaparecimento da funcionária Cláudia. Segundo informações da Polícia Civil de São Paulo, Roberto indicou às autoridades o local onde teria descartado o corpo da vítima durante uma conversa preliminar após sua prisão temporária no dia 15.

De acordo com a polícia, a geolocalização e movimentação do celular de Roberto apontaram que ele esteve no mesmo local onde teria jogado o corpo de Cláudia. Este local é próximo a uma empresa que realiza a incineração de papéis e materiais diversos, como indicado pelo suspeito.

No entanto, em depoimento formal no dia 19, Roberto negou veementemente qualquer envolvimento no crime. Ele afirmou que apenas levou Cláudia para entregar uma quantia em dinheiro no bairro Mary Dota e que a deixou na Avenida Nuno de Assis, contradizendo sua indicação inicial sobre o descarte do corpo.

Além disso, um outro suspeito, funcionário da Apae responsável pelo setor de frota e compras e tido como “homem de confiança de Roberto”, revelou às autoridades que o presidente o teria ameaçado para que ele descartasse o corpo de Cláudia e limpasse o carro utilizado no crime.

No dia 10, este funcionário acompanhou a polícia até o local onde teria incinerado o corpo da vítima, resultando na descoberta de fragmentos de ossos humanos em análise, além de um óculos reconhecido como sendo de Cláudia pelos familiares.

O laudo pericial ainda confirmou que a pistola apreendida na residência de Roberto é compatível com a bala encontrada no carro, reforçando as evidências contra o presidente da Apae de Bauru. A investigação segue em andamento para esclarecer todos os detalhes desse crime chocante.

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