O Ministério da Saúde tem divulgado uma série de recomendações para que os cidadãos saibam como agir diante desse cenário. Entre as orientações, destaca-se a necessidade de aumentar a ingestão de água e líquidos, como forma de manter as vias respiratórias úmidas e, consequentemente, protegidas. Além disso, é aconselhado reduzir ao máximo o tempo de exposição ao ar contaminado, permanecendo em locais ventilados e, se possível, com ar-condicionado ou purificadores de ar.
Durante os períodos de alta concentração de partículas poluentes, é recomendável manter portas e janelas fechadas para evitar a entrada de substâncias nocivas. Também é aconselhável evitar atividades físicas em horários críticos, bem como utilizar máscaras adequadas para diminuir a exposição ao ar contaminado, principalmente para pessoas que vivem nas proximidades de focos de incêndio.
É importante ressaltar a importância de seguir essas orientações, especialmente para crianças menores de 5 anos, idosos acima de 60 anos e gestantes. Em caso de sintomas respiratórios ou outros problemas de saúde, é fundamental procurar atendimento médico imediato.
O Ministério da Saúde coordena o monitoramento das áreas afetadas pelos incêndios, por meio da Vigilância em Saúde Ambiental e Qualidade do Ar. Os dados desse acompanhamento são compartilhados semanalmente com os estados e o Distrito Federal, fornecendo orientações para minimizar a exposição da população às condições adversas geradas pelos incêndios.
Diante desse cenário preocupante, a colaboração de todos é essencial para mitigar os impactos à saúde pública causados pelas queimadas. É fundamental seguir as recomendações das autoridades e adotar medidas de proteção para garantir o bem-estar de todos.