Governador do Maranhão substitui vice na educação em meio a disputa eleitoral antecipada para 2026, gerando polêmica e insatisfação.

O cenário político do Maranhão está agitado com a recente decisão do governador Carlos Brandão (PSB) de substituir seu vice, Felipe Camarão (PT), na Secretaria de Educação. Essa mudança foi interpretada por aliados do petista e do ministro Flávio Dino, do STF (Supremo Tribunal Federal), como uma antecipação da disputa eleitoral de 2026.

No final de junho, Camarão indicou que se licenciaria do cargo na Secretaria de Educação para ajudar a coordenar a campanha do deputado federal Duarte Jr. (PSB) à Prefeitura de São Luís. A expectativa era de que o vice retornasse ao cargo após as eleições municipais. No entanto, Brandão surpreendeu ao indicar Jandira Dias para o cargo.

Essa decisão gerou críticas, como a do ex-presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, Othelino Neto (PC do B), que a classificou como mais um capítulo da traição de Brandão ao programa que o elegeu. Nos bastidores, aliados de Camarão afirmam que Brandão está descumprindo acordos firmados anteriormente.

O cenário político se complica ainda mais com a possibilidade de Brandão apoiar seu sobrinho, Orleans Brandão (MDB), para a disputa do governo do Maranhão, em vez de Camarão, como acordado previamente. Isso pode significar uma redução da visibilidade de Brandão no governo, segundo analistas políticos.

Em meio a essas especulações e mudanças no cenário político maranhense, tanto Camarão quanto Brandão se mantiveram em silêncio. Apesar de procurados para comentar a situação, ambos preferiram não se manifestar.

A decisão de Brandão e suas possíveis consequências estão causando tumulto na política local, com a antecipação de um embate eleitoral que promete agitar ainda mais o estado nos próximos anos. É importante ficar atento às movimentações e aos desdobramentos desse cenário complexo e instável.

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