Segundo Salazar, a eleição direta de juízes representa um grande risco para o funcionamento da democracia mexicana. Ele destacou sua experiência no Estado de Direito para fundamentar suas preocupações, afirmando que a proposta pode comprometer os princípios democráticos do país.
A reforma do Judiciário mexicano está prevista para ser votada em setembro, e a controvérsia em torno do tema tem ganhado destaque tanto no México quanto nos Estados Unidos. Salazar ressaltou a importância de se preservar a independência do Judiciário e a imparcialidade dos juízes, afirmando que a eleição popular direta poderia influenciar negativamente esses aspectos fundamentais do sistema judiciário.
Além disso, as relações comerciais entre o México e os Estados Unidos também estão em jogo, uma vez que a instabilidade política e jurídica no país pode afetar o comércio bilateral. Salazar enfatizou a importância de um Judiciário sólido e confiável para garantir a segurança jurídica e a estabilidade econômica da região.
Diante desse cenário, a proposta de reforma do Judiciário mexicano tem gerado debate e preocupações, colocando em destaque a importância de se equilibrar a autonomia do Judiciário com a necessidade de garantir a legitimidade e a eficácia do sistema judicial no país.