Governo de São Paulo reverte suspensão de consumo de moluscos bivalves após análise de materiais coletados no litoral paulista.

Após a análise dos resultados de materiais coletados nos dias 13 e 14 de agosto, a Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, por meio da sua Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA), decidiu reverter a suspensão do consumo e comércio de moluscos bivalves, como mariscos, ostras e mexilhões, provenientes de fazendas marinhas das áreas monitoradas em São Sebastião, Ilhabela e Cananéia. Esta medida foi tomada após a detecção de biotoxinas acima do permitido nos moluscos, causadas por microalgas marinhas, em amostras de água coletadas nos últimos dias de julho e início de agosto.

Entretanto, a suspensão ainda permanece em algumas regiões, como Toque Toque em São Sebastião, Ubatuba, Cocanha em Caraguatatuba e Mandira em Cananéia, onde não houve coleta de amostras para análise. A interdição cautelar do comércio desses moluscos foi implementada devido ao Plano de Contingência para Gestão Integrada de Riscos Associados a Florações de Microalgas Tóxicas em Águas do Litoral Paulista, acionado pelo governo estadual em 2021.

A gerente do Plano Estadual de Monitoramento dos Moluscos Bivalves (PEMMOBI), Ieda Blanco, solicitou a colaboração dos produtores para garantir a segurança dos consumidores, assegurando que apenas moluscos não contaminados cheguem ao mercado. Ela ressaltou a importância da continuidade das análises e do monitoramento das áreas de cultivo, mesmo diante de condições climáticas desfavoráveis e dificuldades de acesso.

As coletas de amostras de água continuarão a ser realizadas em todas as áreas monitoradas do litoral paulista, visando garantir a qualidade e a segurança dos moluscos bivalves comercializados. O cuidado e a atenção constante com a saúde dos consumidores e a qualidade dos produtos são prioridades da Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento de São Paulo.

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