Esses cursos e materiais abordam diversos aspectos da doença, como a evolução global do cenário da mpox no continente africano, os sinais e sintomas característicos, as opções de tratamento e as medidas de prevenção e controle de infecções. Além disso, detalham as possíveis vias de transmissão, a detecção de casos suspeitos, as diferenças em relação a outras doenças como a varicela humana e sarampo, e a descrição de amostras e testes laboratoriais.
O material também discute a distribuição geográfica da doença, o manejo adequado de amostras biológicas, e a correta condução de investigações de surtos, acompanhadas de respostas eficazes ao cenário. A OMS declarou que a situação da mpox no continente africano constitui uma emergência em saúde pública de importância internacional, devido ao risco de disseminação global e uma potencial nova pandemia.
De acordo com a organização, mais de 15 mil casos suspeitos da doença foram registrados na República Democrática do Congo, com 537 mortes. Outros países como Burundi, Quênia, Ruanda, África do Sul e Uganda também confirmaram infecções. Antes da declaração global, o CDC África já havia classificado a situação como uma emergência em saúde pública de segurança continental.
A OMS alertou para a existência de uma variante mais perigosa da mpox, com uma taxa de letalidade superior a 10% entre crianças pequenas. No Brasil, o Ministério da Saúde instalou um Centro de Operações de Emergência em Saúde para coordenar as ações de resposta à doença, atualizando as recomendações e o plano de contingência. A pasta também está negociando a aquisição de 25 mil doses de vacinas contra a mpox.
