EUA pressionam por acordo de cessar-fogo em Gaza enquanto Hamas rejeita proposta de Biden e acusa Netanyahu de planos criminosos

Na última segunda-feira, após discursar na Convenção Nacional Democrata em Chicago, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, embarcou em um avião e afirmou aos repórteres presentes: “Ainda não se sabe. Vamos continuar pressionando”. Essas declarações surgiram em meio aos esforços dos EUA para mediar um cessar-fogo entre Israel e o grupo militante Hamas, que estão envolvidos em conflitos na Faixa de Gaza.

O Hamas respondeu às declarações de Biden, alegando que estas não refletem a posição real do movimento. De acordo com o grupo, a proposta apresentada recentemente pelos Estados Unidos vai contra o que foi acordado no início de julho e seria uma concessão às exigências do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

Enquanto isso, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, realizou uma série de reuniões na região, expressando otimismo após encontros com autoridades israelenses. Blinken, que está em sua nona viagem à região desde o início dos conflitos, busca avanços em um possível acordo de cessar-fogo e libertação de reféns, com algumas questões ainda em aberto.

Os mediadores envolvidos no processo – Catar, Estados Unidos e Egito – apresentaram propostas de transição na tentativa de resolver os impasses entre as partes beligerantes e encerrar as hostilidades que têm gerado instabilidade na região. No entanto, as negociações ainda continuam e áreas de disputa seguem sem solução.

A situação na Faixa de Gaza continua preocupante, com civis sendo afetados pelos confrontos entre Israel e o Hamas. O mundo aguarda ansiosamente por um desfecho diplomático que possa trazer paz e segurança para a região.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo