Sabará, também conhecido como “mini-Doria”, deixou seu cargo em outubro de 2019 com o objetivo de aumentar suas chances de ser escolhido como candidato à Prefeitura pelo partido Novo. Durante sua passagem pela Prefeitura, ele causou polêmica ao propor o uso de farinata na merenda das escolas municipais, uma proposta que foi descartada após críticas negativas.
Após desistir de sua candidatura e se aproximar do bolsonarismo, Sabará passou pela gestão de Tarcísio de Freitas e foi demitido do cargo em fevereiro deste ano. Logo em seguida, assumiu a coordenação do plano de governo de Marçal, tentando sem sucesso se tornar o candidato a vice, posição que foi preenchida por Antônia de Jesus.
Já Wilson Pedroso era considerado um homem de confiança de João Doria, tendo trabalhado como secretário particular do ex-governador em diversas ocasiões. Sua chegada à campanha de Marçal foi vista como uma “traição” por aliados do prefeito Ricardo Nunes, que destacaram a participação de Pedroso em reuniões do MDB pouco antes de se juntar ao time adversário.
A presença de ex-membros da gestão Doria na campanha de Marçal tem sido alvo de críticas por parte dos adversários políticos. Recentemente, a deputada federal Tabata Amaral questionou a presença de Sabará e Pedroso, comparando a equipe de Marçal com a do ex-governador e levantando dúvidas sobre a relação do candidato com o bolsonarismo.
Nas redes sociais, apoiadores de Bolsonaro criticaram o encontro de Marçal com Doria durante a pré-campanha, destacando a ligação do candidato com o ex-governador. Marçal explicou que buscou a orientação de Doria para compreender os erros que o levaram ao fim de sua carreira política, enfatizando a importância de ouvir diferentes perspectivas no cenário político.