As investigações tiveram início após o furto ocorrido nos dias 8 e 9 de junho em uma loja especializada na venda de armas de fogo. O grupo responsável pelo crime utilizou documentos falsos para alugar um imóvel ao lado da loja e, através de buracos nas paredes, adentrou o estabelecimento para subtrair o arsenal. O empresário, ao comunicar à polícia o desaparecimento de 76 armas de fogo, tentou manipular a investigação registrando um número falso de armas furtadas.
A operação, batizada de Illusion, resultou na prisão de quatro pessoas até o momento, sendo três homens e uma mulher. O empresário foi detido por fraude processual e por envolvimento no comércio irregular de armas de fogo. Armas, munições e acessórios foram apreendidos com o objetivo de evitar que fossem comercializados ilegalmente. A polícia ressaltou que, apesar da tentativa de enganar as autoridades, foi confirmado que o furto de armas aconteceu, mesmo em uma escala menor do que relatado pelo dono da loja.
Os investigados responderão por diversos crimes, como falsificação de documentos, uso de documentos falsos, furto qualificado, comércio ilegal de armas de fogo e associação criminosa. As penas previstas variam de 1 a 12 anos de reclusão. A investigação segue em andamento para identificar possíveis vínculos entre os criminosos envolvidos no furto e o empresário detido.
