Desde a luta pela anistia ampla e geral, passando pelas mobilizações estudantis, a campanha das Diretas-JÁ, o ressurgimento do sindicalismo do ABC, até a resistência cultural e as vitórias do MDB, a democracia brasileira estava se consolidando, com Tancredo Neves e Ulysses Guimarães à frente.
As conquistas da redemocratização não se limitaram apenas à instauração de um regime democrático formal, com liberdades individuais e coletivas. O movimento democrático almejava uma liberdade mais ampla, que incluísse a garantia de direitos básicos como alimentação, moradia, saneamento, educação de qualidade e acesso à saúde universal.
Ao longo dos 40 anos da Nova República, o Brasil alcançou avanços significativos. A estabilização econômica, a consolidação de instituições democráticas, a rede de proteção social e o compromisso com o desenvolvimento sustentável e ambiental foram alguns dos marcos desse período.
No entanto, apesar das vitórias, houve tropeços e desafios não superados. A democracia enfrentou crises, dilemas e perdas de oportunidades, evidenciando que o copo da democracia brasileira pode ser visto como meio cheio e meio vazio.
A consolidação e aperfeiçoamento da democracia no Brasil são desafios constantes, que demandam o engajamento e a participação ativa da sociedade. O legado da redemocratização deve servir de inspiração para a construção de um país mais justo, igualitário e democrático para as futuras gerações.