A SES divulgou que reforçou os cuidados e o monitoramento da mpox diante do surgimento de uma nova forma do vírus e dos casos confirmados em diversos países. A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a mpox como uma emergência de saúde global, devido à possibilidade de uma cepa com potencial transmissor ainda maior.
A coordenadora de saúde da Coordenadoria de Controle de Doenças (CCD) da SES, Regiane de Paula, ressaltou a importância da vigilância e monitoramento da doença para evitar sua propagação. Ela destacou que, apesar de não haver motivos para alarme em São Paulo, é fundamental seguir as recomendações das autoridades de saúde.
Os sintomas da mpox incluem lesões na pele, linfonodos inchados, febre, dor no corpo, dor de cabeça, calafrios e fraqueza. As lesões podem ser planas ou com relevo e surgem principalmente no rosto, pés e palmas das mãos. A SES reforçou a importância de procurar atendimento médico ao surgirem os primeiros sinais da doença.
Desde o primeiro caso registrado no Brasil em 2022, já foram contabilizados 12.215 diagnósticos de mpox até 2024, com a última morte pela doença ocorrida em abril deste ano. O governo conta com o Hospital Emílio Ribas para o tratamento dos casos, embora a gestão da instituição esteja em discussão e possa passar para a iniciativa privada, segundo a Agência Brasil.