Presidente do STF afirma que não há crise entre os poderes, mas divergências sobre pagamento de emendas impositivas

Em meio ao julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) que resultou na suspensão do pagamento de emendas impositivas ao Congresso, o presidente da corte, Luís Roberto Barroso, fez questão de ressaltar que não há crise entre os poderes, mas sim divergências a serem resolvidas de forma democrática e civilizada. Em declarações nesta sexta-feira, 16, Barroso afirmou que é necessário sentar à mesa e discutir possíveis maneiras de cumprir os valores constitucionais, garantindo a transparência requerida.

A decisão do STF contou com a maioria dos votos para manter a suspensão dos repasses, até que o Congresso garanta a transparência nas emendas. A votação foi realizada de forma virtual em uma sessão extraordinária com duração de 24 horas, onde ministros como André Mendonça, Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin, Dias Toffoli e Edson Fachin votaram para confirmar a liminar, seguindo o relator do processo, ministro Flávio Dino. Os votos foram registrados de forma online, sem a necessidade de debate presencial ou por videoconferência.

Barroso enfatizou a importância de manter a harmonia entre os poderes, buscando construir soluções constitucionais que garantam a integridade, transparência, controle e eficiência dos processos orçamentários. O presidente do STF estava em Porto Alegre participando de eventos oficiais quando fez tais declarações.

Diante desse cenário, fica claro que o diálogo e a busca por soluções compatíveis com a Constituição são o caminho a ser seguido para resolver essas divergências entre os poderes. O respeito mútuo e a busca pela efetividade das normas são essenciais para a manutenção do Estado Democrático de Direito.

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