Segundo o pedido apresentado, as decisões de Dino representam uma interferência nos atos concretos da Administração Pública e do Poder Legislativo, prejudicando diretamente o interesse público ao paralisar políticas e obras de suma importância para a população, além de afetar as gestões estaduais e municipais.
O ministro Flávio Dino determinou a suspensão do pagamento das emendas impositivas ao Orçamento da União até que Legislativo e Executivo implementem medidas de transparência e rastreabilidade dos recursos. Segundo Dino, essa suspensão é necessária para evitar danos aos cofres públicos. Na semana anterior, o ministro também manteve a suspensão das chamadas emendas Pix ao Orçamento da União.
Os advogados da Câmara dos Deputados, do Senado e dos partidos políticos alegam que as decisões de Dino causam danos irreparáveis à economia pública, à saúde, à segurança e à ordem jurídica, violando claramente a separação de poderes. O pedido ao STF foi assinado pelas Mesas Diretoras da Câmara dos Deputados e do Senado, bem como por dez partidos políticos.
A decisão individual de Flávio Dino será analisada durante uma sessão plenária virtual da Corte até a meia-noite desta sexta-feira. Neste formato, os ministros inserem seus votos no sistema eletrônico, sem a necessidade de deliberação presencial. O julgamento encerrará às 23h59 do mesmo dia.