Raygun, b-girl estrebolica, desabafa após receber nota zero em estreia do breaking nas Olimpíadas de Paris-2024

A australiana Rachael Gunn, mais conhecida como Raygun, após participar da estreia do breaking nas Olimpíadas de Paris-2024, acabou se tornando alvo de uma onda de ódio nas redes sociais. A atleta recebeu nota zero em todas as suas disputas, o que desencadeou uma série de comentários maldosos e acusações em relação à sua participação no evento.

Em um desabafo, Raygun pediu privacidade para sua família e amigos, ressaltando que o breaking não costuma ser avaliado por notas. A atleta agradeceu o apoio recebido e destacou que se esforçou muito para se preparar para as Olimpíadas, levando a competição a sério e dando o seu melhor.

Raygun, que possui formação acadêmica na área de política cultural do breaking e é professora universitária, foi classificada como a melhor dançarina de breaking na Austrália em 2020 e 2021. Apesar disso, surgiram alegações de que ela teria manipulado as seletivas para conseguir a vaga olímpica, algo que a atleta nega veementemente.

O chefe dos juízes que deram nota zero a Raygun explicou que a avaliação é realizada com base em cinco critérios de comparação entre os competidores e que, no caso da atleta australiana, seu nível não foi considerado tão alto quanto o dos demais participantes.

Em meio a toda a polêmica, Raygun decidiu permanecer na Europa por um tempo para descansar e refletir sobre seu futuro. Ela fez um apelo à imprensa para que respeite a privacidade de sua família, amigos e comunidades relacionadas ao breaking e à dança em geral.

Com raízes no hip hop, o breaking teve sua origem em Nova York na década de 1970. O formato olímpico do esporte segue padrões tradicionais, com restrições em relação a palavras de baixo calão nas músicas. Os duelos de breaking ocorrem em uma área circular, com os competidores apresentando passos de dança e movimentos acrobáticos em sincronia com a música selecionada pelos DJs.

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