Segundo o próprio executivo, apesar dos custos associados às demissões, o retorno do PDV poderia ser alcançado em um período de 12 a 15 meses. Essa medida se faz necessária devido às dificuldades financeiras pelas quais a Eletronuclear vem passando desde a privatização da Eletrobras, uma de suas acionistas. Entre os desafios enfrentados pela empresa, está o acúmulo de dívidas devido ao não avanço das obras da usina nuclear Angra 3.
Além disso, a Eletronuclear precisou recorrer a um empréstimo ponte para garantir a continuidade da usina de Angra 1, já que o prazo de funcionamento dessa unidade termina em dezembro deste ano. Essa situação delicada levou a empresa a buscar alternativas para reduzir seus gastos com pessoal, o que culminou no pedido de implementação do PDV.
Essa decisão reflete a busca por soluções em um contexto desafiador para a Eletronuclear, que precisa lidar com diversas questões financeiras e operacionais. Resta agora aguardar a resposta da Sest em relação ao pedido de PDV e observar como essa medida impactará o futuro da empresa e de seus empregados.