A detenção de Watson foi decorrente de um aviso vermelho emitido pela Interpol em 2012, a pedido do Japão, que o acusa de danificar um navio baleeiro e ferir um marinheiro ao alegadamente jogar uma bomba de mau cheiro. Ao lado da Noruega e Islândia, o Japão é um dos poucos países que ainda autorizam a caça comercial de baleias. Watson realizou diversas operações para deter os baleeiros, utilizando armas acústicas, canhões de água e bombas de mau cheiro para impedir a caça.
A decisão do tribunal da Groenlândia de prolongar a prisão de Watson até setembro visa garantir sua presença durante a decisão sobre a extradição, cuja data ainda não foi divulgada. A prisão do ativista gerou tensão entre Dinamarca, Groenlândia e Japão, destacando a luta contínua contra a caça de baleias em nível internacional.
Paul Watson é conhecido por sua atuação em defesa do meio ambiente e dos animais marinhos, sendo fundador de diversas organizações ambientalistas que lutam pela preservação dos oceanos e espécies marinhas. Sua detenção e o pedido de extradição evidenciam os embates entre ativistas e países que ainda praticam a caça de baleias, revelando a importância da conscientização e ação em prol da proteção dos ecossistemas marinhos.