O julgamento de Karelina foi realizado a portas fechadas, e a sentença foi dada pelo tribunal, que a acusou de alta traição. A doação feita por ela para a ONG Razom, no início do conflito na região, foi o motivo alegado para a condenação.
A decisão do tribunal causou polêmica e levantou questões sobre liberdade de expressão e direitos humanos na Rússia. A pena de 12 anos de prisão foi vista por muitos como desproporcional e um ataque à liberdade de apoio a causas humanitárias.
Organizações de direitos humanos e ativistas criticaram a sentença, destacando que a doação de Karelina era um gesto de solidariedade e não tinha intenção de prejudicar as relações entre Rússia e Ucrânia. Além disso, a decisão de realizar o julgamento a portas fechadas levantou preocupações sobre transparência e justiça no sistema judicial russo.
O caso de Ksenia Karelina levanta debates sobre a liberdade de expressão, solidariedade internacional e os limites da lei de traição na Rússia. A condenação dela por fazer uma doação humanitária demonstra como a legislação pode ser usada de forma arbitrária e repressiva, gerando críticas e questionamentos sobre o sistema legal do país.