Cleitinho justificou suas propostas alegando que muitos parlamentares evitam se posicionar contra o STF por medo de possíveis retaliações, o que, segundo ele, prejudica o papel fiscalizador do Congresso. A proposta gerou debates acalorados entre seus colegas senadores, dividindo opiniões dentro da Casa.
Além disso, o senador fez duras críticas à aprovação, pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), da proposta de emenda à Constituição (PEC 9/2023) que concede anistia de dívidas a partidos políticos que descumpriram regras sobre a destinação de recursos para candidaturas de pretos e pardos nas eleições anteriores. Cleitinho comparou essa situação com a realidade enfrentada pelos cidadãos comuns, que não têm direito a perdão de suas dívidas.
Durante seu discurso, o senador ressaltou a falta de justiça e equidade nessa decisão, questionando os privilégios concedidos aos partidos políticos em detrimento dos cidadãos comuns. Sua fala foi marcada por protestos e indignação diante do perdão proposto pelo governo aos partidos, enquanto os cidadãos enfrentam penalidades por não quitar suas contas básicas, como luz, água e IPVA.
As propostas apresentadas por Cleitinho geraram um intenso debate no Senado, revelando a complexidade e sensibilidade do tema abordado. Resta aguardar as próximas movimentações e posicionamentos dos demais parlamentares em relação a essas propostas controversas. A discussão sobre a transparência e a responsabilidade política deve continuar sendo tema de relevância no cenário político nacional.